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Culto de missões deste mês teve peça teatral e muito louvor na Serraria

Encenação apresentava o alerta de Deus para os jovens despercebidos

A Igreja Assembleia de Deus na Serraria (Maceió-AL), dirigida pelo Pastor Joás Clementino, fez um culto de missões deste mês com apresentação do relatório, encenações teatrais e muito louvor. O Departamento de Missões e Evangelismo – Dmese – é coordenado pela irmã Givane Mendes.

O culto contou com a participação do Presbítero Simão (Farol), que cooperou no momento de louvor junto com o Grupo Átrios, departamento Lírio dos Vales e o departamento de Senhores.

Um pedido foi feito pelo dirigente da congregação no momento da leitura oficial. Na opinião dele, a Igreja precisa ser despertada para a iminente necessidade de evangelizar. Após o alerta, uma peça teatral foi apresentada pelo o Grupo Teatral Despertai (Local), que expressava a história de uma jovem rebelde geralmente alertada pela mãe para se dedicar mais a obra do Senhor.

Durante a encenação, ficou clara a ideia de que há uma influência maligna muito grande nesta faixa etária. A jovem não dava ouvido ao chamado, porém, em um sonho, ouve uma voz do Senhor que a apresenta as pessoas que precisam dela para evangelizar: viciados, doentes, meninos de rua, Ao final, o propósito de Deus é cumprido na vida da moça, que resolve seguir as orientações do Senhor.

A mensagem foi ministrada pelo irmão Francys Almeida, que ministrou em I Sm 22.1-3, com informações sobre a caverna de Adulão, local onde Davi e seus 400 homens se reuniram para se proteger provisoriamente.

O jovem preletor explicou que apesar do fato da caverna ser um lugar de dificuldade, o Senhor jamais abandona e usa aquele local para modificar a história dos homens.

Segundo a correspondente Dileã Cavalcante, ainda houve tempo para o presbítero Simão (Farol) adorar ao Senhor com um hino e contar um testemunho abençoado que alegrou a Igreja. “O Senhor nos quer por completo, Ele quer tudo em nós santificado”, afirmou o obreiro.

Fonte: AD Alagoas
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Leilão de Uma Alma

O grande leilão das almas, quem da mais? Quem vai ficar com atua alma?

Leiloeiro – Senhoras e senhores, vamos dar início a mais um leilão de almas.

No primeiro lote, nós temos uma peça rara e de grande valor, essa alma pertence a uma pessoa comum, como eu e você, mas não se engane, por traz de uma pessoa comum, independente de ela ser um grande empresário ou um mísero mendingo, existe uma alma de valor inestimável, como essa!

Sem dúvida é uma peça de colecionador, para as pessoas de fino trato e muitíssimo bom gosto. Aquele que arrematá-la não irá se arrepender, pois essa alma, além de não se desvalorizar, é eterna!
Muito bem, alguém gostaria de se arriscar a dar o primeiro lance? alguém se habilita?

Bebida – Eu!
Leiloeiro – E quem é você, e qual é o seu lance?
Bebida – eu sou a Bebida, e tenho a oferecer a essa alma a alegria de um copo.
Leiloeiro – mais isso é muito pouco, por uma peça tão valiosa... você não tem mais nada a oferecer?
Bebida – mais é claro que tenho! o álcool é um dos maiores prazeres, que o ser humano pode desejar nesses dias de miséria. eu faço o homem esquecer as tristezas, as desilusões, as insatisfações e tudo que o preocupa. quando ele está aflito, eu sou a fuga. quando há dor, eu sou o alívio. quando há angustia, eu sou a alegria!
Religião – é mentira! você tem destruído famílias! esposas e maridos têm brigado por sua causa. as crianças estão infelizes sem seus pais nos finais de semana, embriagados por você. homens estão matando por nada! enquanto outros perderam tudo que tinham, graças a você!
Bebida – hei, peraí! eu não ando de porta em porta oferecendo meus serviços! as pessoas é que me procuram. aliás, só se lembram de mim quando precisam, quando querem se alegrar, quando querem um alívio ou quando os seus organismos imploram a minha presença. vocês deveriam me dar um prêmio pelo bem que eu faço à humanidade! tá pensando que é fácil fazer alguém esquecer seus problemas? não é fácil não! mas eu consigo! bem, pelo menos por algum tempo...
Dinheiro - é? mas e depois? e quando o efeito passa? os problemas continuam lá para serem resolvidos! na desesperada busca de alívio, as pessoas se entregam a você de corpo e alma, e se esquecem de viver!
Bebida – o que eu posso fazer se elas não se contentam com o primeiro gole? qualquer coisa em demasia faz mal. e eu não fujo à regra!
Leiloeiro – é, dona Bebida, o seu lance não foi suficiente. alguém dá mais?
Fama – eu dou o lance maior!
Leiloeiro - e o que você tem a oferecer?
Fama – eu sou a Fama, e dou “status” às pessoas que me têm. muitos me querem por perto, e através de mim são conhecidas no mundo inteiro. eu ofereço a essa alma uma passagem ao topo da Fama. você terá muitos amigos e publicidade. seu rosto aparecerá em outdoors, em capa de revistas... não é qualquer um que pode ter o seu nome escrito no “hall” da Fama. alguns chegam a se vender ao diabo para isso! mas eu estou aqui lhe oferecendo tudo isso, de mão beijada!
Droga – ah é? e o que você me diz de marilyn monroe, que no auge da Fama se suicidou? os falsos amigos, as capas de revistas, a publicidade, nada disso foi suficiente para aliviar a dor que ela sentia. o que ela precisava você não conseguiu, nem tem pra dar!
Fama - ora, tudo tem seu preço! ela queria Fama e eu dei. se ela não foi capaz de pagar o preço, a culpa não é minha.
Leiloeiro – sinto muito, mas você está oferecendo muito pouco para o que ela realmente vale. algum outro lance?
Sexo - eu!
Leiloeiro – e você, quem é?
Sexo – e você ainda pergunta? não esta vendo que eu sou o Sexo? eu tenho a oferecer a esta alma muito mais do que uma aventura. posso lhe oferecer os prazeres carnais como luxúria, orgias e muito mais! eu darei a ela uma passagem para um paraíso de delícias intermináveis, eu a transformarei num “sex simbol”! ela será cobiçada por muitos homens! com seu corpo e a minha ajuda, poderá ficar rica num piscar de olhos, unindo o útil ao agradável.
Bebida – espere aí! a quem você está querendo enganar? todos nós sabemos que os seus adeptos são rejeitados pela sociedade!
Sexo – criança, a sociedade que nos rejeita, com seu discurso moralista, é a mesma sociedade que nos usa em larga escala, às escondidas, tolinho...
Bebida – e o que você me diz das doenças transmitidas por você? muitas das pessoas que se entregam a você, acreditando nesse seu conto de fadas, estão à beira da morte, sendo consumidas pela aids, pedindo a deus que algum cientista descubra a cura para esse terrível mal.
Sexo – eu uno o útil ao agradável, mas tem que saber me usar. as pessoas querem prazer, e o Sexo é o melhor que existe!
Leiloeiro – é, o seu lance também não foi suficiente. esta alma precisa de algo mais real e menos perigoso. mais alguém quer se arriscar?
Dinheiro – eu sou o Dinheiro. eu posso comprar qualque coisa, como Bebida, Fama, Sexo, e tudo mais que essa alma desejar. quem tem Dinheiro tem poder, e não há nada mais prazeroso do que ter o poder nas mãos e ser o senhor. não há nada comparável a ver as pessoas aos seus pés como míseros mortais enquanto você, soberano, venerado como um deus!
Droga – que história é essa? todo mundo sabe que o Dinheiro não pode comprar felicidade! quantas pessoas se jogam do alto de suas luxuosas coberturas para a morte? o que as levou a fazer isso? o que lhes faltava? garanto que não era Dinheiro! e quanto ao poder? o poder corrompe, enlouquece, e as pessoas se transformam em monstros.
Leiloeiro - por favor, mantenham a calma! o senhor me desculpe, mas o seu lance não foi satisfatório. algum lance maior?
Droga – o meu lance é maior! essa alma precisa de liberdade, conhecer outros mundos... ela está precisando respirar outros ares! e nada melhor do que eu para ser o passaporte para essa viagem.
Leiloeiro – e quem é você? algum agente de viagem?
Droga – de certa forma! meu nome é Droga, mas muitos me conhecem como cocaína, cola, crack, êxtase, maconha e por aí afora. mas isto não importa! o importante é que eu tenho a oferecer a essa alma uma viagem do desconhecido. ela vai se sentir capaz de qualquer coisa, vai ter coragem para tudo! e para essa viagem, nada melhor que um “picozinho” na veia, ou um pozinho para abrir seus horizontes.
Sexo – deixa de mentiras! você só produz fracassados! depois que o seu efeito passa, as pessoas caem num vazio tão grande que a única coisa que elas querem ver pela frente é mais uma dose. e elas não se dão conta de que esse vazio, ao invés de diminuir, só aumenta. você aprisiona as pessoas de uma tal forma, que elas são capazes de fazer qualquer loucura por mais uma dose.
Droga – mas o que é isso? a cada dia que passa, mais e mais pessoas estão se unindo em favor da legalização do meu uso. e não são só os jovens. muita gente de nome e da sociedade me usa com a maior naturalidade. e você ainda que fazer parte do time do contra? se as pessoas me procuram tanto é porque alguma coisa de bom eu devo ter!
Sexo – você só proporciona viagens sem volta! o que você me diz do elvis presley? ele tinha tudo o que queria. por ter ido ele um pouquinho além da conta foi fatal! você acabou com a vida dele. todas as pessoas que se prendem a você tem o mesmo destino.
Leiloeiro - é verdade! seu lance ficou muito além do necessário. será que ninguém vai conseguir dar um lance capaz de arrematar essa alma?
Religião – eu dou o lance maior!
Leiloeiro – e o que você tem a oferecer a esta alma?
Religião – bom, para início de conversa, eu sou a Religião, e a minha oferta é dar a essa alma tão preciosa um espírito mais elevado, transformá-la em um espírito de luz, para que ela possa guiar outras almas menos iluminadas para o caminho. sabe, toda Religião é boa, alguma mais liberal, outra mais fechada, mas todas são boas. não importa a que Religião você pertence. o importante é que você esteja ligada a alguma, porque só a Religião pode salvar o homem e elevar o seu espírito até deus. não importa qual. afinal, todos os caminho levam a venda! não é verdade?
Dinheiro – mas se toda Religião é boa, e se todos os caminhos levam a deus, o brasil, por ter muitas religiões, deveria ser o país mais abençoado do mundo. no entanto, o que se vê é dor, sofrimento, violência, morte... como você explica isso?
Religião – ora, cada um tem a sua missão ou o seu destino. um nasce para sofrer, enquanto o outro ri. se você faz coisas boas, você recebe coisas boas, mas se você cultiva pensamentos negativos e atitudes negativas, você vai receber coisas más! é a lei da ação e reação! a Religião tem o poder de estimular o indivíduo à prática de boas ações e de caridade para que o seu espírito possa chegar ao grau máximo de evolução! e o que é melhor: em algumas religões, você vai poder elevar o seu espírito até o supremo arquiteto, e ainda, vai aprender a usufruir, com moderação, é claro, dos prazeres da vida – Bebida, Dinheiro, Sexo, Fama... e por que não o vício? só a Religião pode libertar o homem!
Fama – mas o que é isso? você caiu em contradição! como pode a Religião libertar o homem, ser a única maneira de salvar a sua alma, se a Religião o aprisiona? como alguém pode ser livre se estiver preso ao Dinheiro, ao Sexo, às Drogas e a todas essas coisas que só servem para destruir sua vida? não estou dizendo que todas essas religiões sejam assim, mas uma Religião como a que você apresentou não pode ser boa para ninguém! e muito menos poderá aproximar alguém de deus!
Leiloeiro – ela tem razão! seu lance foi muito abaixo do verdadeiro valor dessa alma! aliás, nem se juntássemos os lances da Bebida, da Fama, do Sexo, do Dinheiro, das Drogas e da Religião, ainda assim não seria suficiente para pagar por ela! essa alma está muito além de suas posses. para arrematar essa alma, é necessário pagar um altíssimo preço, e realmente, não acredito que tenha alguém aqui que possa pagá-lo! fica no ar a pergunta: quem poderá pagar o preço justo por essa alma? quem poderá pagar o preço?
Cristão - o preço já está pago! jesus morreu na cruz por esta alma! e hoje ele quer te libertar! você quer ser livre?

(o cristão continua com uma pregação...)

Fonte: Teatro Cristão
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Peça Teatral Comove Igreja no Culto de Missões

A encenação foi feita pelos jovens do Grupo Teatral Despertai, AD Serraria - Maceió/AL.
A apresentação de uma peça teatral comoveu a igreja em Terra de Antares neste domingo, 8 de novembro, durante o culto de missões. A peça teve como tema “O Livro de Deus”, baseada em fatos reais, e abordou a urgência da evangelização dos povos.

No enredo, os integrantes do grupo Despertai, responsáveis pela apresentação, mostraram a história de uma índia não alcançada pelo Evangelho de Cristo. No final, o dirigente da congregação, evangelista Elias Rodrigues, parabenizou o grupo e incentivou a igreja a contribuir com a obra missionária.

Depois, o Pastor da igreja ministrou a palavra de Deus sobre missões nas aldeias. A glória da presença de Deus invadiu o templo e muitos irmãos foram renovados.

Fonte: AD Alagoas - Veja a Matéria Completa Clicando Aqui!
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Faça parte de nossa Equipe, veja aqui...

Se você deseja fazer parte de nossa equipe apresentando peças de Teatro Evangélico ou Fantoches, mande seu currículo para:

grupoteatraldespertai@hotmail.com
ou (82) 8816-5999

Requisitos:

Ser Evangélico e ter o ministério teatral ou de Fantoches.
Carta de recomendação do Pastor de sua Igreja.
Ter trabalhos realizados na área que deseja execer.
Ter disponibilidade para viajar.

Obs. Sem Renumeração, tudo por amor a Obra de Deus.
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Exercício 5 - Jogo das profissões

Os atores escrevem num papelzinho uma profissão, ofício ou ocupação: operário metalúrgico, dentista, Pastor, sargento, motorista, pugilista etc... Misturam-se os papéis e cada ator tira um. Começam a improvisar a profissão que lhes calhou sem falar dela, apenas mostrando a versão que têm dela. Após uns 15 minutos de improvisação (a cena passa-se na prisão depois de operação policial de rua ou numa fila de ônibus, ou em qualquer outra parte) cada ator procura descobrir a profissão dos demais: se acertar, sai do jogo aquele que foi descoberto e ganham pontos os dois; se não, sai do jogo o que não acertou e perde pontos o que não foi descoberto. Divirtam-se.

Fonte: Teatro Evangélico, "A arte teatral a serviço do Mestre".
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Exercício 4 - Inter-relação de personagens

Este exercício pode ou não ser mudo. Um ator inicia uma ação. Um segundo ator aproxima-se e, através de ações físicas visíveis, relaciona-se com o primeiro de acordo com o papel que escolhe: irmão, pai, tio, filho etc... O primeiro ator deve procurar descobrir qual o papel e estabelecer a inter-relação. Seguidamente, entra um terceiro ator que se relaciona com os dois primeiros, depois um quarto e assim sucessivamente.

Sugestões Teatro Evangélico

O Teatro Evangélico se preocupa com principiantes

Tente representar duas vezes mais depressa. Grande parte das representações peca pelo seu ritmo lento, tornando-se bastante cansativa, apresse as falas que os resultados irão melhorar, torne mais leve a movimentação e, sobretudo, cuide do encadeamento seguro das réplicas.

Ao ensaiar, leve um cronômetro e anote a duração dos quadros, cenas e atos, depois, no próximo ensaio tente ganhar tempo.

Cuidado com o mal de ambulatório, não fique balançando em cena, não mexa demais com os pés, não se mova sem nenhuma razão. Não cubra seus colegas, nem se deixe cobrir.

Não olhe tão freqüentemente para a platéia, que o público se dá conta disso, pode estar certo. Não dirija todas as tiradas ao público, esta não é a melhor forma de se fazer ouvir. Não pilherie no palco, nem nas coxias.

Não chame a atenção quando seu colega está trabalhando. Não sabe o que fazer? Escute! Escute o texto como se você o ouvisse pela primeira vez. Você verá que terá muito que fazer.

Não se deixe absorver por seus erros.

Fonte: Teatro Evangélico, "A arte teatral a serviço do Mestre".
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Debora Alves


Debinha Alves










  • Atriz
  • Secretaria
Contatos:

Fone: (82)
MSN: debychrisalves@hotmail.com   
Blog: http://grupoteatraldespertal.blogspot.com/
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SAPOS OU ISAQUE?


Essa peça, encena o "drama" de muitas jovens, a procura de seus Isaques.
Dai aquela velha frase antiblibica: "Enquanto não encontro o homem certo, me divirto com os errados." Aqui a peça teatral que ira fazê-la repensar essa idéia!!

SAPO OU ISAQUE?

Alice, 15 anos, vivendo ansiosa, deprimida, decepcionada...
O seu príncipe encantado não apareceu. Só tem sapo, até quando?
Terá a Alice que beijar muitos sapos?
E os pais desta adolescente, o que representam pra ela?
Não seria melhor sonhar com um Isaque como o de Raquel?

PERSONAGEM: ALICE

CENÁRIO: Quarto de Alice. Nele há uma cama com muitos bichinhos de pelúcia. Alice está sentada com um imenso sapo de pelúcia no colo.

NARRADOR: Era uma vez uma princesa. Mas essa princesa era diferente das outras, ela não sabia que era princesa. Ela vivia uma vida de plebeia. Seu nome era Alice. Não a Alice do país das maravilhas. Era uma Alice que não sabia observar as maravilhas que o Senhor criou. Alice já se achava uma mocinha, afinal, ela já tem quase quinze anos. Ela sonha com um príncipe encantado. Tem esperanças de que um dia ele chegue montado num cavalo branco. Ele a libertaria da torre, no caso seu quarto que ficava no segundo piso. A libertaria do dragão, ou melhor, o pai da mocinha. Ele a apanharia nos braços e lhe daria um beijo de cinema, a colocaria na garupa do cavalo e a levaria para morar num castelo, numa terra bastante distante.

ALICE: Eu não quero que a terra seja muito distante. Quero poder visitar minhas amigas. Tenho que ter alguém para invejar minha coroa. Se sobrar tempo venho visitar meus pais. Também, se a terra for muito distante vai inviabilizar a viagem a cavalo.
(Pequena pausa) Tá decidido! Não quero uma terra muito distante. Eu quero um castelo numa grande avenida e no centro da cidade. Meu príncipe vai ter que pagar o preço para se casar comigo. Um castelo no centro da cidade vai ser um belo começo para ele demonstrar seu amor. E já vou avisando: comigo o príncipe vai ter que “calçar por número”. Eu vou ter sempre um rolo de macarrão às mãos.
(Pensativa) Hum! Será que princesa tem rolo de macarrão. Puxa! Mas como será que uma princesa se vira quando tem uma discussão mais calorosa com o marido? Será que rolo de macarrão não é coisa de pobre? Não tem problema. Mando fazer o meu de ouro com brilhantes. Para combinar com a minha coroa.

NARRADOR: Só que como uma adolescente que se preze ela tinha uma lista de possíveis príncipes. Começava com o menino que ocupava o topo da lista. Essa lista era bastante longa e terminava no nome que ela considerava o mais desprezível. Esse nome pertencia a um menino que só numa emergência ela toparia casar com ele.

ALICE: (Pensativa) O Gilberto? É... melhor com ele do que ficar solteirona.
(Pega o sapo e abraça-o com força) Eu preferiria o Celso. Ele, sim, tem pinta de príncipe. Amo aquele furinho no queixo. O Clóvis tem corpão atlético. Joga basquete. Talvez ele seja um pouquinho alto para um príncipe. Agora, se é inteligência que estou procurando, boa pedida seria o Tomás. Ter filhos com ele seria garantir uma descendência de gênios. Poxa! Pena que nenhum deles sabe que eu existo. Só o Nicanor.
Mas quem é que quer o Nicanor? (Abraçando novamente o sapo) Só você me entende, meu sapo. Eu te amo!
(Beija o bichinho de pelúcia na boca)
Bem que você poderia se transformar num príncipe. (Arremessando-o com violência no chão) Mas você não passa de meu sapo cururu.
(Indo apanhar o sapo) (Com meiguice)
Você se machucou? Meu sapo, se transforme num príncipe, por favor!
(Pensativa) Hum! Se você é meu príncipe, preciso te dar um nome.
Que nome poderia ser? Celso?
De jeito nenhum. Ele vai se achar.
(Para o sapo) Não você, meu Celsinho! É-é, digo, meu sapinho. Já sei! Poderá ser Isaque. O Isaque da Bíblia. A história dele e Rebeca é linda. Ele amou muito sua esposa. Eu serei Rebeca.
(Cobre-se com alguma coisa que encontra na cama, poderá ser um lençol)
Eu, toda coberta, a caminho do encontro com o meu Isaque.
(Descobrindo-se) Que bom seria se Deus me desse o meu Isaque. Eu quero me casar. Não quero aprontar nada. Não quero ficar mal-falada. Só quero me casar. Será que é pedir demais?

NARRADOR: Nossa princesa está se sentindo só. A solidão a deprime. Na verdade havia alguma coisa escondida por trás de tudo isso.

ALICE: Senhor, minha vida é um inferno. Meus pais brigam demais. Brigam na minha frente. Brigam na frente de minhas amigas. Meu pai é violento comigo. Me agride com palavras que doem mais do que uma surra. Eu não aguento mais essa vida. Já pensei em até me matar.

NARRADOR: Alice, princesa, não fala assim. Temos que orar mais pelos nossos pais. Se a vida com eles está difícil, só Jesus pode nos ajudar.

ALICE: Eu quero me casar. Quero viver longe de meus pais. Eu sei que terei uma vida muito mais feliz. Eu não aguento mais meus pais.

NARRADOR: Nossa princesa está confusa. Quer se livrar de um mau relacionamento com os pais e entrar num outro que durará pelo resto de seus dias.

ALICE: Me caso. Se não der certo me separo.

NARRADOR: Não pensa assim, Alice. Deus não planejou o casamento dessa forma. E se você tiver filhos?

ALICE: E se eu tiver filhos? Me separo e exijo pensão.
(Desanimada) Mas não é isso que eu quero da minha vida. Nos contos de fadas príncipes e princesas não se separam.

NARRADOR: Não só nos contos de fadas, mas também nos casamentos no padrão bíblico.

ALICE: E meu Isaque? Mas esperar em Deus parece tão difícil. Ter um relacionamento segundo os padrões de Deus... eu pela fé me tornar uma Rebeca e esperar meu Isaque. Isso parece ridículo.
Menos ridículo é eu beijar o meu sapo.
Mas fé em que fundamentos eu me agarro que beijando esse anfíbio me tornarei membro da realeza? E a fé de que Deus providenciará o meu Isaque?
Pelo menos essa fé é baseada na palavra de Deus.
Acho que só essa fé é que me dará forças para esperar meu príncipe Isaque. Quero me tornar uma Rebeca pura.
Não quero mais aqueles pensamentos de até me suicidar porque um garoto me deu um fora. Mas antes deixar escrito uma carta indicando o nome do menino culpado pela minha morte. Que pensamento besta!

NARRADOR: Não está na hora de abandonar os seus sapos?

ALICE: Acho que está na hora de abandonar meus sapos. Não quero mais ser como aquelas garotas que beijam um, beijam outro e nenhum se transforma em príncipe. Relacionamentos sem compromisso. O “ficar”.

NARRADOR: O “ficar” nunca foi plano de Deus.

ALICE: A lagoa está repleta de sapos que beijam e se deixam beijar. Mas o Isaque com certeza não vai estar na lagoa. Mas o que faço com minha família enquanto eu espero o Isaque me encontrar? E se meus pais continuarem a me dizer desaforos? Que tal se minha mãe envenena o chá de meu pai? E se minha vida a cada dia piorar?

NARRADOR: Você tem que orar. Deus não a deixará carregar o fardo sozinha.

ALICE: Eu devo orar. Com oração tudo tende a melhorar. E se nesse tempo aparecer um príncipe oferecendo a garupa de seu cavalo... vou ter que rejeitar. Meu príncipe poderá voltar a ser sapo. Sei que daqui a pouco o meu Isaque vai chegar. E nós dois juntos vamos cavalgar.

NARRADOR: Deus um dia vai enviar o Isaque. E os dois vão viver felizes para sempre.
(Cortina.)

FIM
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Rildiane Cavalcante

Rildiane Cavalcante
  • Vice-Coordenadora
  • Atriz
Contatos:

Fone: (82)
Msn:
Blog: http://grupoteatraldespertai.blogspot.com/
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Exercício 3 - Ilustrar um tema



Dá-se um tema: prisão, por exemplo. Cada ator avança e sem que outros quatro o vejam faz com o corpo a ilustração desse tema. Depois, cada um dos quatros vem, cada um da sua vez, e faz a sua própria ilustração, diante dos companheiros que observam.
Por exemplo: o primeiro pode ilustrar o tema "prisão" ficando deitado, lendo; outro, olhando por uma janela imaginária; um terceiro jogando cartas; um quarto cozinhando; um quinto olhando com raiva para fora. Outro tema: Igreja. Pode um fazer-se de Pastor, outro de obreiro, outro de noivo, outro de turista, etc.

Sugestões Teatro Evangélico

Imitar ou não imitar?

O problema seguinte é o da imitação e a ênfase de certos hábitos que, por gerações, foram a ruína de talentos criativos.

A imitação pode ser dividida aproximadamente em três grupos: imitar um indivíduo que é um produto da imaginação do ator; imitar uma pessoa real que o ator decide ser o tipo de personagem que o seu papel exige; imitar as características e maneirismos pessoais de outro ator.

A imitação é uma antítese da originalidade e da criatividade. Não pode haver imitação no palco e ao mesmo tempo presença da vida, da verdade, da realidade.

Normalmente, um ator começa sua carreira imitando uma semelhança de um personagem ao invés de tentar viver como uma pessoa real no palco. Isto acontece em virtude de uma falta de compreensão, conhecimento e treinamento da sua parte. O ator que depois se dedica a imitar seu comportamento de forma contrária à sua expressão própria obtém os piores resultados. No entanto, se ele esboçar estas mesmas imagens e passar a adaptá-las ao que é real na sua própria mente e meio, seu personagem será muito mais vivo e expressará a realidade no palco. Isto trará também originalidade e espírito criativo.

Talvez agora o leitor queira saber porque o ator não pode copiar uma pessoa da vida real e depois personificá-la no palco; por exemplo, alguém que ele conhece há anos e que ele decide ser exatamente o tipo de personagem que o texto pede. A resposta é sim, se ele não tentar primeiro obter o resultado final. O resultado final neste caso seria uma imitação direta de uma pessoa que ele conhece na vida real. Primeiro, ele deve dar-se conta de que ele nunca poderá ser realmente aquela pessoa, mas em vez disto, poderá criar as mesmas qualidades da pessoa que se aplicarão diretamente à sua caracterização. Para fazer isto, o ator tem que usar seu próprio corpo e suas próprias emoções para expressar o personagem, desse modo tornando-o real.

O que acontece quando nós tentamos obter primeiro o resultado final, isto é, uma imitação direta da pessoa real que conhecemos sem criar motivações para o seu comportamento? Não é difícil imaginar os resultados, pois nós os vemos freqüentemente. O personagem será uma caricatura mal desenhada, ao contrário de uma bela peça de arte que poderia ser criada. Sua fala será mimética ao invés de natural, seu modo de andar e movimentos, em geral, serão exagerados.

Em uma caracterização biográfica de uma pessoa real cujos maneirismos pessoais todo mundo conhece, muito pode depender da maquiagem. Ele deve deixar que o personagem flua através de suas emoções e movimentos, sem tentar obrigar, seus mecanismos a reagir a uma imagem ou um elemento estranho imposto por um clichê.

O terceiro tipo de imitação que veio até nós através da história do teatro dramático é a cópia ou imitação de outro ator. Este fenômeno singular quer conscientemente ou inconscientemente, deve ser considerada uma negação total do objetivo do ator na vida. Será que o seu objetivo não vai além de apenas "ganhar na vida?" A arte, a criatividade e a expressão pessoal não entram em questão?

Através de uma associação constante no palco com uma personalidade forte e atraente é possível que algumas qualidades típicas de um ator sejam vistas em outro. Algumas das qualidades podem ser boas, outras ruins. No entanto, o perigo está na semelhança que é freqüentemente visível para o público. Alguns atores adotam inconscientemente o estilo de outro, por causa de uma profunda admiração e desejo de ser como ele. Outros copiam de propósito por razões mais mundanas, como por exemplo, a publicidade e outras trivialidades. Muitas atrizes, na década passada, vestiam-se, posavam e comportavam-se como Marilyn Monroe para promover suas carreiras.

Fonte: Teatro Evangélico, "A arte teatral a serviço do Mestre".
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Apostila de Fantoches

Sempre estaremos postando aqui apostilas, livros e outros arquivos para download sobre assuntos voltados a igrejas ou pessoas que se interessam pelo assunto…

Dessa vez estamos colocando um link para uma Apostila de Teatro de Bonecos, de como trabalhar com eles e já com algumas peças… òtima para quem trabalha com Crianças.

Download: Apostila de Fantoches

Obs. Após abrir a janela é só aguardar 5 segundos que aparecerá o Link para Download.
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10 dicas para um bom ensaio vocal

O ensaio deve fazer parte da rotina de todo ministério de música. Algumas pessoas tem uma visão fantasiosa a respeito dos músicos de sucesso supervalorizando a questão da INSPIRAÇÃO. Mas qualquer músico que se esforça para oferecer o melhor em seu ministério sabe que inspiração é importante, mas TRANSPIRAÇÃO é fundamental.

O ensaio é a hora da transpiração, de dedicar tempo e atenção para que a música na casa de Deus seja feita com qualidade. Já ouvi muitos comentários do tipo: "Nós ensaiamos tanto mas nada dá certo!" Talvez o ensaio não esteja sendo feito de forma eficaz e foi pensando nisto que resolvi indicar alguns caminhos para que você chegue no ponto que deseja. Vamos juntos!

1. REGULARIDADE Procure fazer ensaios constantes, no mínimo uma vez por semana, isto é importante para integração musical e comunhão do grupo.

2. TEMPO Uma duração ideal para um bom ensaio deve ser em torno de duas horas. É difícil conseguir resultados reais em menos tempo, se você quiser fazer um ensaio mais longo dê um pequeno intervalo para água e descanso, precisamos lembrar que a voz é um instrumento delicado.

3. PRESENÇA A presença no ensaio deve se tornar obrigatória, não é justo que o grupo todo ensaie e no momento da ministração seja prejudicado por um "penetra" não é ?

4. ESTRUTURA É importante ter um local específico para ensaio, um lugar quieto onde o grupo possa ter um pouco de privacidade. O ensaio vocal deve ser sempre acompanhado por um instrumento harmônico ( teclado, piano, violão, guitarra) que garanta a afinação do grupo.

5. ORAÇÃO É verdade que ensaio é ensaio, não é hora de estudo bíblico e nem de orações sem fim, mas é importante orar no início do ensaio. Quando estamos trabalhando na obra muitas lutas se levantam precisamos lembrar que não é contra carne nem sangue que devemos guerrear. Efésios 6:10-18.

6. AQUECIMENTO Pense na voz como parte de seu organismo. Quando você abre os olhos de manhã, logo pula da cama e sai correndo pelo quarteirão para se exercitar ??? Claro que não! Da mesma forma a voz precisa se espreguiçar, precisa acordar, precisa aquecer. Exercícios de relaxamento, de respiração e alguns vocalizes tem esta função na técnica vocal. O grupo, ou alguém do grupo, precisa investir em uma boa aula de técnica vocal.

7. MATERIAL VISUAL Todo material escrito ajuda na memorização. Se souber escreva os arranjos, se não souber, registre ao menos a letra e acordes do cântico e distribua cópias. Peça que as pessoas anotem o que está sendo combinado: onde abrir voz, variações de dinâmica, repetições, etc.

8. MATERIAL AUDITIVO Se você vai ensaiar músicas já registradas em Cd, leve a gravação para que todos ouçam o arranjo original. O desenvolvimento da percepção musical é imprescindível para o bom cantor.

9. ORGANIZAÇÃO O ensaio precisa ter direcionamento, é bom que o repertório e o roteiro do ensaio estejam pré-definidos. A equipe deve ser agrupada com alguma lógica: homens e mulheres, por naipes (sopranos, contralto, tenor, baixo), ou da maneira que você achar melhor, mas faça desta divisão algo automático na cabeça do grupo.

10. PERSEVERANÇA Tenha paciência e não desista. Medite em II Pedro 1: 5-8. O ensaio é uma semeadura, nem sempre colhemos os frutos instantaneamente, mas o nosso trabalho não é vão no Senhor!!!

Mirella de Barros Antunes, é Professora de prática vocal, teoria e percepção da ESTM. fonte: site Ronaldo Bezera

Por Ronaldo Bezera - ADORAZIONE
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Edilson C. Pereira

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Cremos

1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Deuteronômio 6.4; Mateus 28.19 e Marcos 12.29).
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Timóteo 3.14-17).
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Isaías 7.14; Romanos 8.34 e Atos 1.9).
4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurar a Deus (Romanos 3.23 e Atos 3.19).
5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (João 3.3-8).
6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (Atos 10.43; Romanos 10.13; 3.24-26 e Hebreus 7.25; 5.9).
7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mateus 28.19; Romanos 6.1-6 e Colossenses 2.12).
8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hebreus 9.14 e 1 Pedro 1.15).
9) No batismo bíblico com o Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (Atos 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Coríntios 12.1-12).
11) Na Segunda Vinda pré-milenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira – invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda – visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Tessalonicenses 4.16,17; 1 Coríntios 15.51-54; Apocalipse 20.4; Zacarias 14.5 e Judas 14).
12) Que todos os cristãos comparecerão ante ao Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2 Coríntios 5.10).
13) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Apocalipse 20.11-15).
14) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mateus 25.46).
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Exercício 2 - Contar a mímica feita por outro


Um ator vai ao palco e conta, em mímica, uma pequena história. Um segundo ator observa enquanto que os outros três não podem ver. O segundo ator vai ao palco e reproduz o que viu, enquanto os outros dois não vêm: só o terceiro. Vai o terceiro e o quarto o observa, mas não o quinto. Vai o quaro e o quinto o observa. Finalmente vai o quinto ator e reproduz o que viu fazer ao quarto.
Compara-se depois o que fez o primeiro: em geral, o quinto já não tem nada mais a ver com o primeiro. Depois, pede-se a cada um que diga em voz alta o que foi que pretendeu mostrar com a sua mímica. Este exercício é divertidíssimo.

Variante: cada ator que observa tenta corrigir aquilo que viu. Por exemplo: imagina que o ator anterior estava tentando mostrar tal coisa, porém que o fazia mal - dispõe-se então a fazer a mesma coisa, porém bem - eliminando os detalhes inúteis e acentuando os mais importantes.

Sugestão teatro evangélico

O Método

Com a chegada do Teatro de Arte de Moscou sob a supervisão direta de Konstantin Stanislavsky, este novo método de interpretação espalhou-se pelo mundo. Uma boa parte dele permaneceu igual a como ele ensinava. Outra foi abandonada, modificada ou ampliada para suprir necessidades de uma sociedade em mudança. Mas, basicamente seu sistema tem sobrevivido intacto a quase todos os abusos feitos. Até sua ênfase na realidade, na beleza da natureza, na dignidade da vida foram criticadas como vulgaridades simplesmente porque a verdade foi levada ao palco. Houve cultos professores universitários de teatro que rejeitaram seus ensinamentos: instrutores, professores de teatro e outros que deturparam e deformaram seus significados para satisfazer suas próprias vontades. Atores também têm rejeitado Stanislavsky ao aderir a uma forma exagerada de interpretação. Mas a verdade é uma adversária terrível porque a natureza está do seu lado.

Muitos atores negam que suas representações sejam exageradas porque tentam evitar seu método. No entanto, não percebem que o esforço para ser eficiente ou agradar facilmente, leva a um comportamento errado no palco. Isto é só um outro exemplo da necessidade de autoconsciência.

Com esta consciência, o ator percebe que o exagero e a grandiosidade são, na maioria dos casos, erros.

Como nós aprendemos com a experiência (e através do processo de eliminação), o próximo problema que temos pela frente é exatamente o oposto, não deixando de ser outro tipo de exagero: representar de forma atenuada, minimizando a realidade.

Os atores do Método também se tornam vítimas deste defeito durante treinamento. Exagerar qualquer coisa no palco tornou-se um pecado tão sério para os seguidores do Método que muitas vezes somos obrigados a "nos contentar em ser natural" ao invés de dar vazão às expressões, mesmo que elas estejam totalmente em harmonia com a realidade da situação. Isto é tão errado quanto exagerar.

Portanto, uma fala lida com naturalidade e simplicidade, está mais de acordo com a realidade do que o risco de forçar uma emoção que pode soar falso. Os méritos da verdade devem ser nossa meta. Nem mais, nem menos.

A forma de representar que acabamos de discutir é chamada atuação exagerada, mas este termo é contraditório em virtude da definição da representação para o ator moderno. Representar é alcançar a realidade no palco, exagerar seria negá-la. Representar de modo exagerado inclui a utilização de gestos e expressões vocais convencionais. Se a vida interior do personagem está ausente, o ator acabará recorrendo a tais clichês. O problema de exagerar é que o ator pode facilmente convencer-se de que está "vivendo mesmo" o seu personagem.

Quando um ator prepara seu papel corretamente, ele transforma-se naquele personagem no palco. Claro que não deve deixar de ser ele mesmo, mas também é necessário que deixe de ser como é para seus amigos e família.

Todo o seu êxito na realização plena da sua caracterização reside na sua confiança, na realidade da sua própria expressão pessoal individual em oposição aos tipos de expressões clichês. O ator que conta com os dons naturais e com sua própria individualidade é um artista criativo. Aquele que não for treinado a usar sua expressão individual e não conseguir utilizar a si mesmo para ser o personagem que está interpretando, está preso e limitado ao convencionalismo. A sua voz raramente recorrerá a tons e modulações, ele vai sacudir os punhos, bater na testa, mover os olhos de forma falsa, apertar os dentes, fazer caretas, esbravejar, colocar a mão no coração, e recitar sem emoção.Imitar este estilo convencional de representação que, infelizmente tornou-se quase uma tradição, é ridículo. É certo que existem atores que freqüentemente exageram com perfeita habilidade. E estes mesmos são os que sempre exclamam que os momentos primorosos de pura criação e satisfação artística no teatro vieram daquelas raras vezes que se sentiram "inspirados" no papel e pareciam "viver" o personagem.

Seria muito mais gratificante para os seus espíritos criativos como artistas se eles pudessem treinar seus mecanismos para criar estes impulsos sempre!

O melhor que um ator pode aprender com uma representação pouco inspirada é a certeza que, quando ocorrem momentos de verdadeira inspiração na peça, todos os outros momentos provavelmente foram falsos! Acredito firmemente que a natureza é uma força insuperável que não pode ser eternamente reprimida, mas, em vez disto, irromperá esporadicamente dando rédeas soltas à verdade, apesar de nossas vulgaridades. Além disso, é um indício, em grande parte, de que nossa sociedade não segue automaticamente as leis naturais, mas, ao contrário, tentamos e quase sempre conseguimos reprimi-las ou mudá-las. O ator que desejar atingir um talento artístico verdadeiro na sua profissão deve literalmente lutar pela verdade de suas convicções por toda sua vida, tanto no palco quanto fora dele. Ele não deve desistir até conseguir trazer ao palco o que todo ser humano produz naturalmente na vida.

Fonte: Teatro Evangélico, "A arte teatral a serviço do Mestre".
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